sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

...sei lá!

"Quero não sentir nada. Quero descansar meu coração de saco cheio das minhas invenções e precisando se preparar para viver algo de verdade. Como será que é acordar e não esperar nada como o toque do celular, da campainha, do messenger, do e-mail, do ar, do chão? Como será que é sentir e gostar da vida pela sua calmaria e banalidade? Como será que é viver a banalidade sem achar que isso é banal? Este é um não texto. Pra falar de um não amor. Pra falar de um não homem. Pra falar de uma não fantasia, invenção, personagem. Esse é um texto a favor da vida, pra falar da vida. A vida com seus defeitos, cinzas, brancos, estagnações, paradas, frios, silêncios, amenidades. A vida que pode não acelerar o peito e deixar tudo com estrelinhas de purpurina. Mas que é incrível por ser real. A vida que não se escreve mas se vive, mesmo que isso, muitas vezes, seja ainda mais difícil que qualquer regra gramatical ou construção literária." (Tati Bernardi)


Não me canso de ler as coisas que a Tati Bernardi escreve. Deve ser porque cada palavra dela faz um puta sentido na minha vida. Queria conseguir me expressar dessa maneira. Estava até agora tentando, escrevi mil rascunhos, todos sem nexo... Talvez reflexo da bagunça que está a minha vida... Por que é tão difícil esquecer, compreender e principalmente aprender? Estou tonta, não consigo raciocinar direito, muito menos enxergar as letras do teclado, talvez seja cansaço, talvez sejam meus olhos cheios de lágrimas, ou quem sabe é apenas mero efeito das cervejas que eu bebi...sei lá!

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