quarta-feira, 4 de junho de 2008

"Quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração. E quem irá dizer que não existe razão"

Acho que eu não tenho nenhum caso de amor mal resolvido. Embora saiba que a maioria das pessoas os têm... Enfim, vou começar falando um pouco de mim. Tive um único namoro até hoje, durou quase dois anos e terminou há uns cinco anos atrás. Foi bem difícil , pois terminou de forma nada amigável, e o motivo? Traição. Demorou um pouco, mas superei, e de forma super positiva. É verdade! Não vejo o menor problema em encontrar o ex por aí e quem sabe até falar com ele. De lá pra cá não fiquei trancada no armário né? Teve outros dois casos relâmpagos. Um todo romântico, cheio de mistério e identidade secreta, Satine e o Homem dos Sonhos. O outro foi bem mais caliente, quem precisa de romance quando há química entre os corpos? Ambos duraram pouco, quase nada, mas bastou para eu me sentir viva, elevar minha auto-estima, sem falar nas coisas maravilhosas que aprendi. O desfecho das duas histórias foi idêntico. Ambos os moços foram embora, um mudou-se de cidade, o outro de estado. Porém não ficou nada mal resolvido, virei amiga dos dois. Das paixões reais creio que não ficou nenhuma em aberto. Já os amores platônicos... Esses sim por diversas vezes tiraram o meu sono e consumiram muito de minhas lágrimas. Acho que amores mal resolvidos e não correspondidos caminham por diversas vezes lado a lado. Vai sempre haver alguém de quem sentiremos saudade, e aquela velha história de que "João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém" sempre se repetirá. Isso tudo pareceu confuso pra você? Pra mim também... Mas se alguém tiver explicação para as coisas do coração, faça o favor de se manifestar.

Um comentário:

Artsy-Fartsy disse...

Se Camões não achou e Fernando Pessoa também não, por que haveríamos nós, pobres mortais, de achar? Nem posso crer.
Gosto de ver você reagindo! Deixe os armários para The Chronicles of Narnia e caia na vida, minha amiga! De amores platônicos nem Platão sabia!