terça-feira, 24 de novembro de 2009

Sobre os relacionamentos...

Quem sou eu para dar palpites ou fazer análises sobre relações alheias. Mas tem algo martelando aqui na minha cabeça há algum tempo e que eu ainda não consegui entender. O que leva uma pessoa a manter um relacionamento onde não há entrega total de ambos? Ou onde um sempre se dedica mais que o outro? Quando os sonhos não são compatíveis e não há diálogos inteligentes e construtivos. E os defeitos do outro são apontados em todos os momentos? E mais que isso, o que leva uma pessoa que diz não estar feliz, insistir numa felicidade que certamente nunca virá? Penso se é insegurança, medo de ficar só. Ou melhor, segurança por se sentir sempre superior junto desse alguém que não está à sua altura. Dizem que o coração tem razões que a própria razão desconhece. Concordo. Mas acho que isso é válido quando se está cegamente apaixonado. Acontece que paixão não dura para sempre. E há que se cultivar o amor. O amor sim é maduro, paciente, complacente... Talvez a resposta para todas essas questões seja o amor, ou a falta dele.

Um comentário:

Anônimo disse...

Segundo dados do IBGE (2004) "Em 2003, a esperança de vida estimada ao nascer no Brasil, para ambos os sexos, subiu para 71,3 anos. Foi um aumento de 0,8 anos em relação à de 2000 (70,5 anos)." Sendo ainda mais específico, a mesma fonte diz ainda que a média para homens é de 67,6 anos.
Tendo eu vivido menos da metade de minha espectativa de vida, pergunto-me: "Como posso dizer que encontrei a mulher da minha vida?" Vou além: "Como dizer que encontrei o amor da minha vida, se demorei 25 anos para encontrar esta pessoa e, ainda, existem mais de 25 anos de possibilidade de encontrar uma outra pessoa que poderá ser o amor da minha vida?"

Não, não é complicado. É simples. Se o amor existe ele é Autosuficiente. Autogestor. Autodidata. Autoconfiante. Ele pensa e age por si. Ele não olha as barreiras. Ele vê além. Ele não pensa no problema: vê a solução. Ele é capaz de criar um mundo perfeito, mesmo que tudo ao redor esteja em ruinas. E ele o dá o direito irrevogável da certeza de que é perfeito, pleno e insuperável. Para o amor tudo é possível, até mesmo esperar que a pessoa amada, que não o ama completamente, venha um dia a ama-lo tanto quanto ele ama, nem que seja no seu último suspiro.

Por isso não importa se tenho ainda 10, 20, 30, ou 1000 anos a viver ele (o amor) sabe, por excelência, que alí está a sua fonte de nutrição, sua força propulsora, sua vida, a essência do seu existir.

O medo, a insegurança, as aflições vêem sim, mas... ...ah! fala pra sua cabeça calçar chinelo, deitar an rede e tomar água de côco, que daqui a uns minutos o coração conveta tudo denovo! ;)

Bjo querida!

Acaso ("É primavera...")