Tô relendo minha lida, minha alma, meus amores
Tô revendo minha vida, minha luta, meus valores
Refazendo minhas forças, minhas fontes, meus favores
Tô regando minhas folhas, minhas faces, minhas flores
Tô limpando minha casa, minha cama, meu quartinho
Tô soprando minha brasa, minha brisa, meu anjinho
Tô bebendo minhas culpas, meu veneno, meu vinho
Escrevendo minhas cartas, meu começo, meu caminho
Estou podando meu jardim
Estou cuidando bem de mim
Vander Lee
2 comentários:
Acho que ando precisando fazer isso também.
Beijinhos do João
Fernanda, você me empresta este espacinho?
Ao Sr. João da Silva: fui ao seu espaço, mas lá não se permitem comentários anônimos. Adoro poesia, e li o soneto que escreveu. Está maravilhoso! Sua noção de rimas e de métricas, os polissíndetos, as metáforas, a cadência, e que azar eu tive! Justo na despedida fui encontrá-lo? Espero sinceramente que volte, pois poetas assim andam em extinção. Seu estilo me faz lembrar algo entre o Parnasianismo e o Simbolismo.
Meus parabéns!
Obrigado, Fê!
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